quarta-feira, 29 de outubro de 2014

As eleições, Cuba e o bloqueio de cada um

As eleições terminaram com a vitória da Dilma Rousseff sobre o candidato tucano, a vitória mais apertada de todos os tempos. Mais do que méritos do projetos do PT, desgastado depois de 12 anos de poder, foi uma vitória sobre um frágil opositor que não tinha programas e projetos para fazer avançar o Brasil. Uma eleição que contou com uma terceira via de fato depositando mais de 20 milhões de votos em Marina (PSB), mas que começou com o Eduardo Campos, neto do emblemático Miguel Arraes eleito em 1962 com apoio dos comunistas. Morto em acidente aéreo que comoveu o mundo, Eduardo Campos governou Pernambuco e saiu com os mais altos índices de aprovação.




                                                        Fonte: Editora Três

A vitória de Dilma somada a dos governadores Fernando Pimentel e Rui Costa (PT); Waldez Góes (PDT); Flávio Dino (PC do B) e Paulo Câmara (PSB)  fazem com que tenhamos mais esperanças de incremento da solidariedade com a América Bolivariana.


                                                        Fonte: G1

O governo da Dilma promoveu avanços importantes em relação aos seus antecessores. Melhorou a governança, democratizou acesso a saúde e educação, avançou nos intercâmbios com países socialistas e aprofundou reformas. Cabe destacar o projeto Mais Médicos nos moldes como é feito no mundo todo, aprovado pela Organização Mundial de Saúde, considerado referência na questão da Ebola. No entanto, é imprescindível que o governo aprofunde nos avanços numa educação de qualidade e igual para todos; na reforma política; no enfrentamento ao grande capital etc. Esses fatores estão bloqueando a plena democracia.




Reconhecimentos como da OMS e da UNESCO explicam o resultado do julgamento da ONU sobre o Bloqueio Econômico promovido pelos "estados unidos da u.s.a - EUUSA.". O resultado mostrou simplesmente o mundo contra os EUUSA e Israel. 


                                                        Fonte: Telesur TV
O placar foi simplesmente 188 votos a favor contra dois!! E três abstenções. Agora temos que entender porque a mídia dá tanta notícia da Ucrânia e esquece de dar destaque a uma importante resolução da ONU!! Isso é o que chamamos de Bloqueio Midiático. Esse crime não é contra Cuba, é contra a humanidade. 



Para ver o placar e as vozes de apoio a Cuba tecle aqui.
Para ver o placar dos últimos 23 anos veja aqui.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Fernando Pimentel irá fortalecer o Mais Médicos em Minas Gerais

Tema central das eleições em Minas Gerais e defendido pelo governador eleito, Fernando Pimentel, o programa Mais Médico sai fortalecido. A nota abaixo de defesa do Mais Médico foi publicada no dia 16 de setembro e mostra o compromisso do governador eleito com medidas de democratização do acesso a uma saúde de qualidade. 

Para além do debate político, Minas Gerais precisa continuar na vanguarda e avançar com novos convênios onde Cuba seja protagonista, como educação, patrimônio, turismo, segurança alimentar etc.

Dessa maneira estará colocando o estado na rota para a internacionalização através da construção de uma relação entre iguais, oposta ao velho modelo metrópole-colônia.




Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você defende programa federal e diz que próxima etapa é aumentar vagas em escolas de medicina para fortalecer mão de obra nacional

Belo Horizonte (16 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), garantiu hoje que vai reforçar a parceria com o governo federal para fortalecer o programa Mais Médicos em Minas Gerais.

Iniciativa do governo federal que trouxe médicos estrangeiros para regiões onde existem poucos profissionais da saúde, o Mais Médicos já beneficiou 4,1 milhões de mineiros e mineiras, principalmente do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. Essa população, segundo o candidato, não pode ficar sem atendimento de saúde.

Pimentel assegurou, contudo, que também pretende trabalhar em conjunto com o governo federal para ampliar o número de vagas nos cursos de medicina existentes no estado.



O objetivo é formar mais profissionais de saúde para que, numa segunda etapa, o programa federal possa contar predominantemente com profissionais brasileiros em seus quadros. A criação de novas vagas em cursos de medicina é um dos compromissos da presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.


Mais cedo, o candidato tucano, Pimenta da Veiga, havia criticado o Mais Médicos pela predominância de profissionais estrangeiros. Pimentel defendeu o programa.

“O Mais Médicos é um programa bem-sucedido, que atende a população mais carente. Esse comentário [do candidato tucano] demonstra o profundo desconhecimento e desinformação de uma pessoa que esteve afastada de Minas por 20 anos", sustentou.

Pimentel disse ser "lamentável que ele não saiba o mínimo sobre o que acontece no estado". "O Mais Médicos é um sucesso aqui e tem prefeitos de todas as regiões do estado querendo entrar no programa. Basta conversar com qualquer deles para ver o sucesso que faz o  Mais Médicos”, disse.

Segundo Pimentel, até agora o Mais Médicos teve predominância de profissionais estrangeiros por falta de oferta de mão de obra brasileira. Por isso, pretende trabalhar para aumentar o número de vagas em escolas de medicina no país.

“O governo federal pretende criar novas vagas no curso de medicina. E o governo do estado, se eu chegar lá, vai ajudar muito nisso. Seremos parceiros do governo federal pra resolver o problema de vagas nos cursos de medicina e, dentro de algum tempo, ter médicos brasileiros para atender os brasileiros”, frisou o candidato.

Hoje, Minas tem aproximadamente duas dezenas de escolas de saúde, entre públicas e privadas, que oferecem cerca de 2 mil vagas anuais.