segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Brigada Mundial de Luta Contra o Terrorismo Midiático


De 16 a 26 de novembro, jornalistas, sindicalistas e outros profissionais de vários estados do Brasil e países latinoamericanos, europeus e asiáticos participam, em Cuba, a convite do Instituto Cubano de A mizade entre os Povos – ICAP, da Brigada Mundial de Luta Contra o Terrorismo Midiático e do VI Coloquio pela liberdade dos “Cinco Herois” cubanos ilegalmente presos nos EUA.


O ICAP conta com a parceria, entre outras instituições, da Cubainformación e prevê na sua programação visitas, intercambios e conferências. A recepção às delegações e o credenciamento ocorrem no Acampamento Julio Antonio Mella - CIJAM, em Caimito, e após os brigadistas serão transferidos à Holguin para o início das atividades.


Em Holguin a programação é intensa: os brigadistas recebem informações sobre a situação atual dos cinco cubanos antiterroristas presos nos Estados Unidos e terão um encontro com seus familiares. A Comissão Nacional do ICAP de Atenção ao Trabalho dos “Cinco” e os comitês pela libertação dos “Cinco” realizam um encontro que terá, ainda, a presença do Comitê Internacional composto por representantes das organizações de solidariedade. Esse processo de integração entre os países vai permitir que muitas outras iniciativas de apoio aos “Cinco” e contra os bloqueios econômico e midiático sejam incorporadas a agenda.


As delegações participam da Marcha da Solidariedade e uma sessão plenária que posteriormente encaminhará para aprovação a declaração final e o plano de ação para combater o terrorismo midiático e pela libertação dos “Cinco”. As atividades em Holguin encerram com o encontro entre os Comitês de Defesa da Revolução Cubana e os brigadistas.


A partir daí as delegações retornam ao CIJAM e recomeçam suas atividades com a inauguração oficial da programação da Brigada Internacional. A iniciativa será coordenada pela presidente do ICAP, Kenya Serrano, que vai abordar os objetivos e resultados esperados com a realização do projeto.


Para que todos tenham uma visão mais global e real da Ilha, o ICAP apresentará um painel sobre a situação e as perspectivas das relações bilaterais Cuba – EEUU, e a conferência com a União dos Periodistas Econômicos de Cuba – UPEC, com a finalidade de fornecer informações sobre a economia do país. Ainda, haverá uma conversa sobre a sociedade civil cubana.


Outra conferência apresenta os projetos de comunicação do ICAP e abre aos participantes a possibilidade de contribuir com propostas e experiências em modelos democráticos de comunicação desenvolvidos em seus países. Os debates deverão destacar a importância da criação de espaços nos meios de comunicação alternativos e na rede pública. E mais: encontrar formas de combater os estragos que o oligopólio midiático causa ao defender os interesses políticos e econômicos dos monopólios internacionais, e ao advogar pela formação de um pensamento único, desrespeitando o direito constituído dos povos à informação.


Estão previstas na pauta da comunicação visitas e jornadas de trabalho na imprensa cubana visando o intercâmbio entre os jornalistas.Também, a apresentação do portal da solidariedade WWW.siempreconcuba.cu.


A Brigada Internacional encerra suas atividades com uma plenária de trabalho definindo as coordenações e as ações a serem implementadas contra o terrorismo midiático.


Na programação constam, ainda, atividades culturais como a visita ao Memorial Che Guevara e ao ICAP, em Santa Clara, além de uma confraternização na Casa da Amizade, em Havana.


Entre vários países estarão presentes no encontro Brasil, França, Espanha, Argentina, México e Venezuela. Coordenada pela Associação Cultural José Marti, a delegação gaúcha, composta por 16 brigadistas, será acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors, José Maria Rodrigues Nunes.


Durante o Congresso Nacional dos Jornalistas, ocorrido entre os dias 18 a 22 de agosto deste ano, o Sindicato aprovou uma tese que se propõe a apresentar e colocar para debate a ofensiva midiática contra os povos, em especial em Cuba.


A proposta convoca a Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj a se manifestar diante da situação que se apresenta, por meio de um manifesto de repúdio às atitudes que interfiram na soberania dos povos instituídos.


A tese também refere que o terrorismo midiático é patrocinado por organizações que comandam a mídia em todo mundo, citando como exemplo, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), que nas palavras da sua presidente Judith Brito (FSP/SP) define a grande mídia “como responsável pela oposição política ao atual governo brasileiro”.


Mais informação : www.solidariedadeacuba.blogspot.com www.josemarti.com.br

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