A antiga fortaleza militar, atacada em 26 de julho de 1953 por um grupo de jovens, liderados por Fidel Castro, que virou Cidade Escolar 26 de Julho depois do triunfo da Revolução.
O ataque ao Quartel Moncada de Santiago de Cuba em 26 de julho de 1953, foi uma notícia que o mundo desconheceu. Os jornais publicaram que o jovem advogado cubano Fidel Castro Ruz, com um grupo de jovens, atacaram a segunda fortaleza militar do país, com o propósito de mudar a situação cubana, quer dizer, devolver a esmagada Constituição da República, derrubando o general Fulgencio Batista que apenas um ano antes — em 10 de março de 1952 —dera um golpe de Estado militar, tirando do poder o presidente Carlos Prío Socarrás, eleito democraticamente.
Dessa maneira o mundo ignorou que esse dia, em 26 de julho — domingo — foram torturados e assassinados, extrajudicialmente, uns 46 jovens presos, e em dias sucessivos a cifra aumentou a mais de 60, embora as notícias militares dissessem que tinham morto em combate com o exército. Em 26 de julho somente seis combatentes revolucionários morreram combatendo no quartel de Santiago de Cuba.
Quando no julgamento efetuado em Santiago de Cuba a partir de 21 de setembro de 1953 (Causa 37) o procurador perguntou a Fidel quem era o autor intelectual do Moncada, este respondeu com ênfase que ninguém tinha que preocupar-se, que o único autor do ataque ao Moncada era José Martí.
O revés tático começou a tornar-se uma vitória estratégica a partir de 21 de setembro, quando o chefe do Movimento revolucionário e do ataque ao Moncada — Fidel Castro — compareceu pela primeira vez ante o Tribunal, no Palácio de Justiça de Santiago de Cuba, como acusado e advogado, assumindo a defesa do ataque. Suas declarações e o processo de interrogatórios — como advogado — foram tão convincentes quanto às versões divulgadas desde o 26 de julho por Batista e seus cúmplices militares, que aquele julgamento mudou seu projeto em 48 horas e de acusado, Fidel tornou-se acusador.
Fidel pronunciou oralmente sua alegação de autodefesa, conhecido no mundo todo como A História me absolverá, discurso que ele mesmo reproduziu num texto durante o tempo que esteve na prisão, no antigo presidio Modelo, na Ilha de Pinos. As ações de 26 de julho de 1953 transformariam o mapa político de Cuba e do resto da América, constituindo um exemplo de que uma Revolução social era possível. O exemplo que mostrou esse grupo de cubanos, apoiados depois pela luta e pela vitória da anistia; pela expedição do Granma e a luta do Exército Rebelde na Serra Maestra; pela união dos grupos revolucionários; a greve geral de 1º de janeiro de 1959, convocada por Fidel, como comandante-em-chefe, e 55 anos de resistência dum povo, são o aval da importância daquele dia que o mundo não levou em conta.
(Fonte: Granma Internacional de 25 de julho)
>As comemorações do 26 de julho em BH, Dia Nacional da Rebeldia Cubana, uma parceria da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais e GREscola de Samba Cidade Jardim
O ataque ao Quartel Moncada de Santiago de Cuba em 26 de julho de 1953, foi uma notícia que o mundo desconheceu. Os jornais publicaram que o jovem advogado cubano Fidel Castro Ruz, com um grupo de jovens, atacaram a segunda fortaleza militar do país, com o propósito de mudar a situação cubana, quer dizer, devolver a esmagada Constituição da República, derrubando o general Fulgencio Batista que apenas um ano antes — em 10 de março de 1952 —dera um golpe de Estado militar, tirando do poder o presidente Carlos Prío Socarrás, eleito democraticamente.
Dessa maneira o mundo ignorou que esse dia, em 26 de julho — domingo — foram torturados e assassinados, extrajudicialmente, uns 46 jovens presos, e em dias sucessivos a cifra aumentou a mais de 60, embora as notícias militares dissessem que tinham morto em combate com o exército. Em 26 de julho somente seis combatentes revolucionários morreram combatendo no quartel de Santiago de Cuba.
Quando no julgamento efetuado em Santiago de Cuba a partir de 21 de setembro de 1953 (Causa 37) o procurador perguntou a Fidel quem era o autor intelectual do Moncada, este respondeu com ênfase que ninguém tinha que preocupar-se, que o único autor do ataque ao Moncada era José Martí.
O revés tático começou a tornar-se uma vitória estratégica a partir de 21 de setembro, quando o chefe do Movimento revolucionário e do ataque ao Moncada — Fidel Castro — compareceu pela primeira vez ante o Tribunal, no Palácio de Justiça de Santiago de Cuba, como acusado e advogado, assumindo a defesa do ataque. Suas declarações e o processo de interrogatórios — como advogado — foram tão convincentes quanto às versões divulgadas desde o 26 de julho por Batista e seus cúmplices militares, que aquele julgamento mudou seu projeto em 48 horas e de acusado, Fidel tornou-se acusador.
Fidel pronunciou oralmente sua alegação de autodefesa, conhecido no mundo todo como A História me absolverá, discurso que ele mesmo reproduziu num texto durante o tempo que esteve na prisão, no antigo presidio Modelo, na Ilha de Pinos. As ações de 26 de julho de 1953 transformariam o mapa político de Cuba e do resto da América, constituindo um exemplo de que uma Revolução social era possível. O exemplo que mostrou esse grupo de cubanos, apoiados depois pela luta e pela vitória da anistia; pela expedição do Granma e a luta do Exército Rebelde na Serra Maestra; pela união dos grupos revolucionários; a greve geral de 1º de janeiro de 1959, convocada por Fidel, como comandante-em-chefe, e 55 anos de resistência dum povo, são o aval da importância daquele dia que o mundo não levou em conta.
(Fonte: Granma Internacional de 25 de julho)
>As comemorações do 26 de julho em BH, Dia Nacional da Rebeldia Cubana, uma parceria da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais e GREscola de Samba Cidade Jardim
Domingo, 26 de Julho - 18h30m
Dia Nacional da Rebeldia
Escola de Samba Cidade Jardim
Rua dos Gentios 147, em frente ao Hospital Luxemburgo
A exibição do documentário “¡Salud!”, um retrato do sistema público de saúde cubano, considerado um dos mais eficazes do mundo, é tema das comemorações dos 26 de julho em BH, Dia Nacional da Rebeldia Cubana, para lembrar a data em que houve a tentativa de tomada do Quartel de La Moncada, em Santiago de Cuba, antes do triunfo da revolução cubana, em 1º de Janeiro de 1959.
No ano em que se comemoram os 50 anos da famosa Revolução Cubana, nada melhor do que assistir a um debate atualíssimo sobre o sistema de saúde cubano, em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou para a mídia mundial, que a reforma do sistema público de saúde nos Estados Unidos é "central" para a recuperação econômica do país.
O documentário foi exibido pela primeira vez no Brasil, mês passado, na capital do Rio de Janeiro, a convite do projeto Cine ABI, juntamente com a ONG norte-americana Medical Education Cooperation with Cuba (Medicc) e a Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil (Ancreb).
Presente à sessão, Gail Reed, co-produtora de “¡Salud!” e Diretora internacional da ONG Medicc, contou que o filme surgiu a partir da experiência de 25 anos trabalhando como jornalista em Cuba.
Gail diz que não é uma especialista no assunto, mas que conhece a realidade da saúde pública cubana como jornalista e paciente. Segundo ela, a principal lição dada pelo Governo de Fidel Castro é a vontade política de assegurar um serviço de qualidade aos cubanos: — Em Cuba, percebi que os profissionais são grandes lutadores pela saúde, e não apenas trabalhadores.
No ano em que se comemoram os 50 anos da famosa Revolução Cubana, nada melhor do que assistir a um debate atualíssimo sobre o sistema de saúde cubano, em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou para a mídia mundial, que a reforma do sistema público de saúde nos Estados Unidos é "central" para a recuperação econômica do país.
O documentário foi exibido pela primeira vez no Brasil, mês passado, na capital do Rio de Janeiro, a convite do projeto Cine ABI, juntamente com a ONG norte-americana Medical Education Cooperation with Cuba (Medicc) e a Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil (Ancreb).
Presente à sessão, Gail Reed, co-produtora de “¡Salud!” e Diretora internacional da ONG Medicc, contou que o filme surgiu a partir da experiência de 25 anos trabalhando como jornalista em Cuba.
Gail diz que não é uma especialista no assunto, mas que conhece a realidade da saúde pública cubana como jornalista e paciente. Segundo ela, a principal lição dada pelo Governo de Fidel Castro é a vontade política de assegurar um serviço de qualidade aos cubanos: — Em Cuba, percebi que os profissionais são grandes lutadores pela saúde, e não apenas trabalhadores.
Mesmo sendo um País pobre, por meio do empenho político consegue obter grande êxito na área do setor, se destacando mundialmente. Traçando um paralelo com a realidade nos Estados Unidos, Gail Reed afirma que, diferentemente dos cidadãos norte-americanos, o povo de Cuba tem o serviço de saúde realmente como um direito: — Já nos EUA, que é um dos Países mais ricos do mundo, isso não acontece. Lá, há 50 milhões de pessoas sem acesso ao sistema público de saúde, evidenciando que o problema não é a falta de dinheiro, mas sim disposição política. o médico cubano radicado no Brasil Juan Carlos Haxach destacou o “Médico de família”, como importante iniciativa que coloca Cuba em um patamar de excelência mundial. Ele é assessor e coordenador de projetos da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), criada em 1987 pelo sociólogo brasileiro Hebert de Souza: — Esse serviço é voltado principalmente para populações de baixa renda, que são muito vulneráveis a diversas doenças. O médico se instala nessas comunidades para conhecer de perto seus integrantes e as mazelas a que estão submetidos, focando suas ações na prevenção.
A atuação preventiva, segundo o Dr. Juan Carlos contribui para que Cuba tenha um sistema de saúde eficaz gastando pouco dinheiro. Como exemplo, o médico cita a dengue, que já foi epidêmica em alguns Estados do Brasil: — Essa enfermidade é presente em Cuba, mas é completamente controlada por meio das ações de prevenção, que reduzem os gastos com medicamentos e tratamento de pessoas infectadas. O mesmo acontece com o sarampo e o paludismo, entre outras doenças.
O documentário fala do conflito de valores que diferenciam a saúde em Cuba e em outros países onde a medicina é ditada pelo mercado. Cenas filmadas na África do Sul, Gâmbia, Honduras,Venezuela revelação a dimensão humanista do conceito de medicina praticado em Cuba.Ganhador de vários prêmios internacionais de documentários, a oportunidade de assistir é neste domingo, 26 de julho, as 20 horas, no Grêmio Recreativo Escola de Samba Cidade Jardim, em uma parceria da entidade e da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais.
O documentário fala do conflito de valores que diferenciam a saúde em Cuba e em outros países onde a medicina é ditada pelo mercado. Cenas filmadas na África do Sul, Gâmbia, Honduras,Venezuela revelação a dimensão humanista do conceito de medicina praticado em Cuba.Ganhador de vários prêmios internacionais de documentários, a oportunidade de assistir é neste domingo, 26 de julho, as 20 horas, no Grêmio Recreativo Escola de Samba Cidade Jardim, em uma parceria da entidade e da Associação Cultural José Marti de Minas Gerais.
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