terça-feira, 6 de setembro de 2011

" Os últimos soldados da guerra fria" é um candidato a campeão de vendas que todo brasileiro deve ler



O Grande Teatro do Palácio das Artes recebeu cerca de 2mil pessoas nesta noite histórica


Sempre um Papo fez 25 anos. Casa cheia, o Palácio das Artes recebeu quase 2.000 pessoas para saudar a longevidade do evento que a um quarto de século promove o que há de melhor na cena literária mundial.

Frei Betto foi o primeiro a falar, e o escritor-dominicano velho amigo de Cuba autor do best-seller “Fidel e a Religião” falou sobre a desconfiança com a história ao lançar um livro que trata de uma família no Brasil há cinco séculos e que chegou em Minas vindo, como as primeiras bandeiras, pela Bahia.

Palavra passada ao Leonardo Boff e a conversa enveredou pela antesala do fim do mundo, como as nossas ações estão esgotando as energias do planeta pela exacerbação do individualismo que tem levado a um consumismo irracional – vale lembrar que Cuba é destaque mundial apontado pelo WWF como o único país que consegue dar desenvolvimento humano sem comprometer as reservas naturais.

Ruy Castro e Heloísa Seixas estavam lançando Terramarear uma ode de amor às cidades encantadoras do mundo como Rio de Janeiro, Paris, Moscou, Havana, Búzios entre outras. Claro que tinha que citar a capital cubana, um lugar que todo brasileiro tem obrigação de visitar.

O mais aguardado da noite, Fernando Morais, estava lançando o livro que deve roubar a cena na mais importante feira do livro nacional, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, e que trata justamente dos 5 heróis cubanos. Os últimos soldados da guerra fria é um candidato a campeão de vendas que todo brasileiro deve ler.

Luis Fernando Veríssimo, o responsável pela tentativa de construir uma esquerda séria no Brasil e Zuenir Ventura, responsável por pautar a geração de 68 e o Xico Mendes, são tradicionais amigos de Cuba e ajudam a furar o Bloqueio Midiático.

Até o apresentador, Zeca Camargo, que parecia destoar na mesa, conseguiu pautar bem ao construir a história como sobrinho do poeta Cacaso e que mudou de Uberaba para o Rio de Janeiro na construção de uma história literária e política engajada.

A Associação Cultural José Martí de Minas Gerais esteve muito bem representada por Conceição Moraes, ex-presidente; o Zé Vieira, ex-presidente; a Maria Júlia, ex-vice-presidente; Nelson Dantas, conselheiro fiscal e os amigos Fernando, Wilson e Guilherme. Presente!
(Edição : Míriam Gontijo; Texto : Nelson Dantas)

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